Como diz o técnico Fernando Henrique (Branco), Uberlândia pode se sentir a grande vitoriosa do basquete do Estado de Minas Gerais neste ano de 2012, com os seguintes títulos:
Sub 13 - Praia Clube Uberlândia
Sub 14 - Praia Clube Uberlândia
Sub 15 - Praia Clube Uberlândia
Sub 17 - UTC/ Colégio Ápice/Costa Moraes
Adulto - Unitri Uberlândia
O último título foi conquistado ontem contra o Minas TC sub-17, em um jogo sofrido e de muita superação. UTC chegou a estar perdendo de 20 pontos. Aqui vai o texto que o Branco publicou em seu perfil no Facebook comemorando mais um título Mineiro:
"Não era um leão por dia, como diz o dito popular. Eram muitos leões para as nossas forças + dificuldades + limitações diárias.
Havia sim um temor. Respeitar o adversário , reconhecer seus méritos e potenciais forças além de procurar seus pontos vulneráveis era a minha parte como colaborador.
Compreensão e aplicação era a parte dos meninos. E isto exigiu atenção redobrada e até "estratégia defensiva especial" treinada durante o jogo e que foi se encaixando e melhorando a cada ataque adversário.
Não nos esqueçamos que ao final do segundo quarto nossos atletas já estavam exaustos. Não tivemos condicionamento físico adequado( e até o mesmo o inadequado acredito que faltou) durante o ano todo.
Tivemos que recuar estrategicamente para " respirar e buscar menor desgaste". No basquete isto significa vantagem para o adversário, extremamente melhor preparado e assim abriram vantagem que ao final do terceiro quarto, ainda mais cansados e com pouco rodízio entre jogadores, me pareceu que estávamos mais para o desânimo e a descrença do que para a vitória.
Nossos atletas me mostravam que estavam abatidos , entregues e quase sem forças. As soluções apresentadas pareciam que não eram suficientes, já não surtiam o efeito desejado e necessário; e a desvantagem parecia inatingível; e o tempo escapando, voando á toda.
Cabeça + Coração + Pernas = assim aprendi que podemos juntar as forças necessárias de onde não sabemos tê-las.
As pernas estavam bambas, a cabeça um pouco já afetada, mas falou alto o coração. Não o orgão coração material embutido no nosso tórax, mas o coração conjunto de valores e filosofia de vida transportada para quadra de jogo, atitude e desejo de realização, de felicidade, de vitória, de não aceitação de uma derrota como um resultado normal, principalmente numa final de Campeonato.
Assim revigorados, a individualidade somada se multiplicou, o jogo coletivo que foi mais coletivo na defesa do que no ataque fez a diferença. Vencemos primeiro a nós mesmos e passamos a confiar que era possível a partir daí a vencer o adversário como consequência desta nova postura.
O final, vocês já conhecem!
"
Parabéns Uberlândia!
